No mês foram gerados 11.796 empregos e no acumulado do ano a expansão foi 1,56%, com geração de 632.224 postos formais no país
Brasília, 21/08/2014 – No primeiro semestre do ano, o Brasil gerou mais empregos (588.671) que países como Chile (53.964), Japão (40 mil), Austrália (91.320) – considerando os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). “Isso prova que a nossa política está correta: manter o crescimento sem sacrificar a classe trabalhadora”, ressaltou o ministro Manoel Dias que fez nesta quinta-feira (21) o anuncio dos números do Caged em julho. Para o ministro, os investimentos no país vão impulsionar setores que tem perdido força no ano, como a indústria. “Esperamos uma recuperação desses setores a partir de agosto, com o aumento da produção das empresas para as compras de final de ano”, avaliou.
Segundo os Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados, já foram gerados um total de 5.512.308 empregos com carteira assinada desde 2011, um crescimento de 12,51% no estoque de empregos formais no país. Em 12 meses o aumento foi de 737.097 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,82%. No acumulado do ano a expansão foi de 1,56%, representando um acrescimo de 632.224 novas vagas. Em julho, com o incremento de 11.796 postos de trabalho gerados, o crescimento foi de 0,03% em relação ao mês de junho, resultado de 1.746.797 admissões contra 1.735.001 desligamentos no período.
O resultado de julho mantém a trajetória de crescimento do emprego no país. Segundo Dias, apesar do agravamento da crise mundial, o Brasil tem se consolidado como um dos países que mais gera empregos no mundo desde 2008. “Em 2014, enfrentando o mesmo cenário econômico global, ainda geramos mais empregos do que países como Chile, Austrália e Japão”, avaliou.
Dentre os oito setores de atividade, sete expandiram o nível de emprego em julho. Em termos absolutos, os principais setores responsáveis pelo desempenho positivo foram: Serviços (+11.894 postos ou + 0,07%), Agricultura (+9.953 postos ou +0,60%), Construção Civil (+3.013 postos ou + 0,09%) e Administração Pública (+ 1.201 postos ou +0,13%), porém, a Indústria de Transformação (- 15.392 postos ou -0,18%), foi o setor onde se registrou maior declínio no nível de emprego.
Ele destacou a importância da geração de postos continuar positiva no mercado brasileiro, mesmo num cenário mundial adverso. No acumulado do ano foram gerados 632.224 postos de trabalho formais e nos últimos doze meses, o aumento alcançou 737.097 postos. “Somente nos últimos 10 anos, criamos 10.8 milhões de empregos, sendo 5,5 milhões no atual governo”, acentuou o ministro.
No recorte geográfico, três das cinco Grandes Regiões apresentaram aumento no emprego, com destaque para a região Norte, com geração de 9.438 postos; Centro-Oeste, com 6.324 postos gerados; e Nordeste que gerou 6.013 postos formais no mês. Em termos absolutos, é a primeira vez que a região Norte lidera a geração de empregos no ano. Tal resultado foi proporcionado pelo desempenho do Pará (+ 6.287 postos) devido, principalmente, ao saldo positivo da Construção Civil (+4.727) no estado.
Entre as 27 Unidades da Federação, 17 delas elevaram o nível de emprego. Os destaques positivos foram São Paulo (8.308), Pará (6.287) e Mato Grosso (3.741).